Entenda como a contaminação da água impacta a saúde pública no RS e conheça as doenças mais comuns associadas à má qualidade da água na região
A qualidade da água é um fator essencial para a saúde pública, e sua contaminação está diretamente ligada à disseminação de diversas enfermidades. Essas doenças, conhecidas como doenças de veiculação hídrica, são transmitidas por meio do consumo ou contato com água contaminada por microrganismos patogênicos, resíduos fecais, produtos químicos ou metais pesados. No Rio Grande do Sul, a realidade hídrica é preocupante em muitas regiões, especialmente em áreas sem saneamento básico eficiente, o que favorece a proliferação dessas enfermidades.
Além dos impactos individuais sobre a saúde, essas doenças também acarretam prejuízos coletivos: aumentam os custos com saúde pública, reduzem a produtividade da população e comprometem o bem-estar social. Estações de tratamento de esgoto, como a da PH Soluções Ambientais em São Leopoldo, desempenham um papel fundamental no enfrentamento desse problema, ao receber e tratar efluentes oriundos de fossas sépticas de diversas cidades do estado.
Este artigo irá abordar de forma clara e detalhada o que são as doenças de veiculação hídrica, como ocorrem, seus principais tipos e, especialmente, as mais comuns no Rio Grande do Sul. A informação é uma ferramenta essencial na prevenção, e conhecer os riscos é o primeiro passo para combatê-los.
O que são doenças de veiculação hídrica?
As doenças de veiculação hídrica são enfermidades causadas pelo consumo ou contato com água contaminada por agentes infecciosos ou substâncias tóxicas. Essa contaminação pode ocorrer por diversas vias, sendo a mais comum a presença de fezes humanas ou animais na água, que introduz vírus, bactérias, protozoários e vermes capazes de infectar o organismo humano.
Essas doenças podem ser classificadas em infecciosas (como hepatite A, cólera e giardíase) e não infecciosas (decorrentes de exposição a substâncias químicas, como o chumbo e o mercúrio). Regiões com redes precárias de coleta e tratamento de esgoto, descarte irregular de resíduos e ausência de fiscalização sanitária estão mais propensas a surtos dessas enfermidades.
O ciclo de transmissão normalmente envolve a ingestão de água contaminada, o consumo de alimentos lavados com essa água ou o contato direto com rios e córregos poluídos. Crianças, idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido são os grupos mais vulneráveis.
A relação entre saneamento e saúde pública no Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, apesar de avanços em algumas regiões, muitas áreas ainda convivem com deficiências estruturais no saneamento básico. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), cerca de 35% da população gaúcha não tem acesso adequado à coleta e ao tratamento de esgoto, especialmente em zonas rurais e comunidades de baixa renda.
Esse cenário cria um ambiente favorável à contaminação da água, seja por infiltração de fossas mal construídas ou lançamento direto de esgoto doméstico em cursos d’água. Em períodos de enchentes, que são recorrentes no estado, a situação se agrava, pois os sistemas de drenagem não dão conta da demanda, aumentando a disseminação de patógenos na água utilizada pela população.
A atuação de empresas como a PH Soluções Ambientais, que oferecem tratamento adequado para resíduos de fossas, é crucial para mitigar esses impactos, contribuindo para o controle de doenças de veiculação hídrica e a promoção da saúde ambiental.
Principais doenças de veiculação hídrica no Rio Grande do Sul
No contexto gaúcho, algumas doenças de veiculação hídrica se destacam pela frequência de ocorrência e gravidade. Entre as mais comuns, estão:
1. Hepatite A
A hepatite A é causada por um vírus que se espalha facilmente em ambientes com condições sanitárias precárias. A transmissão ocorre pelo consumo de água e alimentos contaminados com fezes de pessoas infectadas. No Rio Grande do Sul, surtos da doença costumam ocorrer em períodos de maior calor e baixa vazão dos rios, quando a concentração de contaminantes é mais alta.
Os sintomas incluem febre, mal-estar, icterícia, náuseas e dor abdominal. Apesar de geralmente não evoluir para formas graves, pode causar complicações hepáticas em alguns casos. A vacinação e o acesso a água potável são as principais formas de prevenção.
2. Giardíase
A giardíase é uma infecção intestinal causada por protozoários do gênero Giardia, presentes em águas contaminadas. É bastante comum em crianças e pode causar diarreia prolongada, cólicas, náuseas e perda de peso.
Muitas vezes, a água contaminada com Giardia não apresenta odor ou coloração anormal, o que dificulta sua identificação sem análises laboratoriais. Em municípios do interior do estado, onde a captação de água é feita de poços ou riachos sem tratamento adequado, os casos são mais recorrentes.
3. Leptospirose
Embora não seja exclusivamente hídrica, a leptospirose é fortemente relacionada à água contaminada, especialmente durante enchentes. A bactéria Leptospira é excretada na urina de ratos e pode sobreviver por dias em água parada.
Durante inundações em cidades gaúchas como Porto Alegre e Canoas, a exposição da população à água contaminada aumenta significativamente, elevando os riscos de infecção. Os sintomas vão de febre e dores no corpo a complicações renais e hepáticas.
4. Cólera
Embora com menor incidência nos últimos anos, a cólera ainda representa um risco potencial em regiões com saneamento deficiente. O Vibrio cholerae causa uma diarreia aquosa intensa, que pode levar à desidratação grave e até à morte se não tratada rapidamente.
Em comunidades gaúchas sem acesso à água tratada, um eventual surto pode se espalhar com rapidez. O controle efetivo do esgoto doméstico e a desinfecção da água são medidas fundamentais de prevenção.
A importância do tratamento de esgoto como ferramenta de prevenção
A principal barreira contra as doenças de veiculação hídrica é o saneamento básico, e o tratamento adequado dos efluentes é um dos pilares desse processo. Estações privadas como a da PH Soluções Ambientais prestam um serviço essencial ao receber resíduos de fossas sépticas e realizar seu tratamento de forma ambientalmente segura.
Ao evitar que esgoto bruto seja lançado em rios, córregos e solos, essas estações contribuem diretamente para a proteção da saúde da população e preservação dos recursos hídricos. Além disso, o correto tratamento reduz significativamente a carga de patógenos que poderiam alcançar os mananciais utilizados para abastecimento humano.
É fundamental que empresas de limpeza de fossas e desentupidoras do Rio Grande do Sul mantenham parcerias com estações certificadas e comprometidas com a legislação ambiental. Essa união de esforços é indispensável para construir uma sociedade mais saudável e sustentável.
Conclusão
As doenças de veiculação hídrica continuam sendo uma grave ameaça à saúde pública no Rio Grande do Sul, especialmente em regiões onde o saneamento básico é insuficiente ou inexistente. Compreender como essas doenças se propagam, reconhecer os principais riscos e adotar medidas preventivas é essencial para combater sua incidência.
A atuação de empresas especializadas em tratamento de esgoto, como a PH Soluções Ambientais, tem papel estratégico nesse processo. Ao garantir o descarte correto dos resíduos provenientes de fossas e sistemas de esgoto alternativos, essas organizações contribuem diretamente para a melhoria da qualidade da água e redução das enfermidades de origem hídrica.
Educar a população, investir em infraestrutura sanitária e fortalecer a fiscalização são caminhos complementares que devem ser seguidos por governos, empresas e cidadãos. A água limpa e segura é um direito de todos, e sua proteção depende de ações conscientes e coletivas.
Se você possui uma desentupidora, limpa fossa ou precisa coleta, transporte e descartar do seu resíduo de esgoto doméstico perto de Porto Alegre, conheça a solução da PH Soluções Ambientais. Siga a PH Soluções Ambientais no Instagram.